segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Circo..

Um dia de sol brilhou no céu
As lonas se estenderam formando o formato simples.
As atrações ficavam prontas
Um tum-tum constante se fazia ouvir.

O espetáculo se inicia e a alegria irradia o céu
O tum-tum quebrava o silencio e aumentava sua frequência simples.
A tudo aquele sentimento enchia e se expandia esticando as lonas até as pontas
A felicidade era a única coisa que se podia sentir, o silencio se fazia ouvir.

Só que o astro se escondeu do ceú
Deu lugar aos trovões e às gotas simples.
O tum-tum acelerado jorrava as rosas que qualquer mágico sempre apronta
A tristeza começava a se mostrar e as dores do fim começavam a se sentir.

Gotas caíam paulatinamente daquele negro e suspenso véu
Se jogavam arlogas ao ar em movimentos simples.
O equilibrista entra de imediato e sorrisos desconta
Mas o tum-tum de antes pára com cada vez mais gotas a cair.

Que circo é esse que não tem palhaços ou em que sorrisos são substituídos por lágrimas?

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