segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Essa lona que é o meu coração
Essa batida que cessa quando não te vê.
Essas mesmas gotas que correm sobre meu rosto
Essas risadas que abandonaram todo o meu ser.

(...)

Circo..

Um dia de sol brilhou no céu
As lonas se estenderam formando o formato simples.
As atrações ficavam prontas
Um tum-tum constante se fazia ouvir.

O espetáculo se inicia e a alegria irradia o céu
O tum-tum quebrava o silencio e aumentava sua frequência simples.
A tudo aquele sentimento enchia e se expandia esticando as lonas até as pontas
A felicidade era a única coisa que se podia sentir, o silencio se fazia ouvir.

Só que o astro se escondeu do ceú
Deu lugar aos trovões e às gotas simples.
O tum-tum acelerado jorrava as rosas que qualquer mágico sempre apronta
A tristeza começava a se mostrar e as dores do fim começavam a se sentir.

Gotas caíam paulatinamente daquele negro e suspenso véu
Se jogavam arlogas ao ar em movimentos simples.
O equilibrista entra de imediato e sorrisos desconta
Mas o tum-tum de antes pára com cada vez mais gotas a cair.

Que circo é esse que não tem palhaços ou em que sorrisos são substituídos por lágrimas?

sábado, 9 de janeiro de 2010

Borboleta...

Ontem pensei pousar-me uma borboleta nos braços
E de tanto pensar, a realidade se criou no pensamento.
Só que a mesma, seu voo alçou
E para longe dos meus braços.. Voou.
[...]
09/01/2010

Antíteses

Ah.. Essa falta presente,
Esse momento que se faz eterno,
A pressa que a espera me dá,
O dia que se faz perene e a noite que se faz de passagem.

Meus olhos buscam algum sinal teu de atenção,
Enquanto meu coração se enche de sonhos entre um vazio de realidades...

Com você o opaco se torna transparente,
A escuridão seca e negra brilha em um mar de luzes e cores.

Entre as antíteses da vida, só contigo a minha ganha sentido..

01/01/2010
[Para a única que me faz feliz...]